Como adaptar um filhote junto a outro pet?

Animais do abrigo Patas solidárias

Um animal a mais em casa faz muita diferença. Se ele é filhote e se você já tem um pet, é preciso ter muito jogo de cintura para equilibrar os ânimos e tornar a convivência harmoniosa. Todo mundo pensa que é necessário dar uma atenção especial a esse doguito para que ele se sinta bem. Mas ele é filhote, tudo para ele é novidade. A adaptação nesse caso passa por conhecer o que pode ou não ser feito. A preocupação na  verdade deve ser com outro pet, o mais velho, o que já está em casa há mais tempo.

Cachorro tem ciúmes e pode até adotar um comportamento mais agressivo ou traços de depressão se perceber que não está sendo mais amado. Por isso, é preciso dar atenção ao mais velho, explicar a ele o que está acontecendo e não deixar que o filhote invada o espaço dele.

 Filhotes são bonitinhos, fofinhos e acabam roubando a nossa atenção e o nosso sorriso. Esteja atento se você está priorizando mais o filhote e deixando o outro de lado. Às vezes sem perceber e até pela preocupação com o bem estar do filhote, acabamos colocando ele num pedestal. Toda a casa passa a girar em torno dele, e o doguito mais antigo fica sobrando. Isso é um perigo e pode ter consequências desagradáveis.

Brinquedos, comedouro, caminha, roupas.. tudo tem que ser dobrado. O pet mais antigo tem direito a regalias e deve ser valorizado em relação ao novato, para que não se estabeleça uma disputa. Na hora do banho, o mais antigo vai primeiro. Na hora de entrar em casa, a vez também é dele e assim por diante.

É importante, sobretudo, ter atenção nos passeios. Na maioria das vezes, os filhotes puxam demais, pulam em tudo ou não querem caminhar muito. Fique atento para que o seu pet mais velho não seja prejudicado no passeio. Procure sempre levar os dois, mas se perceber que o passeio não está sendo satisfatório, saia com o mais antigo uma outra vez e passeie com mais calma.

Cachorros são como crianças. Eles têm sentimentos e percebem tudo o que acontece ao redor deles. São generosos, carinhosos e capazes de acolher bem um novo integrante  na família, desde que não se sintam colocados de lado.

Procure sempre entender como o seu doguito está se sentindo com a chegada do novo amiguinho. Essa é a principal dica para uma convivência harmoniosa.

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Daniela Rodrigues

Jornalista carioca e adotante pet

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